Por que o futuro do TikTok depende de Donald Trump - Resenha crítica - 12min Originals
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Por que o futuro do TikTok depende de Donald Trump - resenha crítica

Por que o futuro do TikTok depende de Donald Trump Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Por que o futuro do TikTok depende de Donald Trump

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 

Editora: 12min Originals

Resenha crítica

O TikTok deixou de ser apenas uma rede de vídeos curtos para se tornar um dos maiores fenômenos culturais e políticos do nosso tempo. Com mais de 170 milhões de usuários nos Estados Unidos, o aplicativo é palco de danças, memes, debates e tendências que moldam o comportamento de uma geração inteira. Mas, em 2025, o futuro da plataforma no mercado americano entrou em jogo. O motivo? Pressões do governo dos EUA, liderado por Donald Trump, que exige que a operação do TikTok seja vendida a investidores americanos para evitar um banimento. Do outro lado, a China, com Xi Jinping à frente, resiste em ceder o controle total do aplicativo, especialmente do algoritmo que é considerado sua peça mais valiosa.
Neste radar, vamos explorar como o TikTok virou alvo político, por que Trump insiste em manter o app sob vigilância americana, quem são os potenciais compradores, quanto ele vale, como tudo isso se conecta com a disputa entre EUA e China e o que pode acontecer até o fim do ano.

O TikTok como fenômeno global

Lançado pela ByteDance em 2016, o TikTok rapidamente se tornou um dos aplicativos mais populares do mundo. Sua proposta de vídeos curtos com música e efeitos conquistou jovens e se espalhou por todas as faixas etárias. Hoje, a plataforma ultrapassa 1 bilhão de usuários globalmente e influencia desde a música até a moda e a política. Nos Estados Unidos, são mais de 170 milhões de pessoas ativas no aplicativo, quase metade da população. O que torna o TikTok especial é seu algoritmo de recomendação, capaz de prever com precisão o que cada usuário quer assistir. Isso garante engajamento e transforma o app em um dos espaços mais poderosos de atenção no mundo digital. Por isso, quando o governo americano fala em restringir ou controlar o TikTok, não se trata apenas de um aplicativo de entretenimento. Trata-se de uma peça-chave no ecossistema cultural, comercial e político de uma das maiores economias do planeta.

A lei que colocou o TikTok na berlinda

Em 2024, o Congresso dos EUA aprovou o Protecting Americans from Foreign Adversary Controlled Applications Act (PAFACA). A lei determina que aplicativos controlados por países considerados adversários — como a China — devem ser vendidos ou terão suas operações suspensas no território americano. O alvo mais evidente foi o TikTok, pertencente à ByteDance. A justificativa é de segurança nacional: o governo teme que dados de milhões de usuários possam ser acessados pelo governo chinês ou que o algoritmo seja usado para influenciar a opinião pública. O prazo inicial para a venda era janeiro de 2025, mas já foi prorrogado quatro vezes. O novo limite é dezembro de 2025. Essa medida transformou a presença do TikTok nos EUA em um cabo de guerra legal e político, em que cada adiamento aumenta a pressão sobre Washington, Pequim e os investidores interessados em assumir o controle.

O movimento de Trump

Donald Trump colocou-se como protagonista desse processo. Em setembro de 2025, ele anunciou que um grupo de grandes empresas americanas estaria pronto para comprar a operação do TikTok nos EUA. Embora não tenha revelado nomes, circulam informações sobre a participação de Oracle, Silver Lake e outros fundos privados. Trump também afirmou que já existe um acordo com a China para viabilizar a transferência de controle. Ao mesmo tempo, prorrogou novamente o prazo legal, empurrando a decisão para dezembro. Para Trump, essa estratégia tem múltiplos ganhos: mantém sua imagem de negociador firme contra a China, evita um conflito imediato com milhões de usuários do app e usa o caso como vitrine política. O TikTok, portanto, virou mais uma arena para o estilo característico de Trump: transformar disputas regulatórias em espetáculo público.

O valor do TikTok e o peso do algoritmo

O TikTok inteiro já foi avaliado em mais de US$ 200 bilhões, mas a operação americana é estimada entre US$ 40 e 50 bilhões. O valor não está apenas na base de usuários, mas no algoritmo que garante a eficiência do feed. Esse código é considerado a grande joia da coroa da ByteDance. Ele define quais vídeos viralizam, quem ganha relevância e como os usuários passam horas rolando a tela. A disputa é justamente sobre ele: os EUA querem que o algoritmo seja controlado em território americano, mas a China se recusa a entregá-lo integralmente. Uma possibilidade seria o licenciamento da tecnologia, mas mesmo isso gera dúvidas sobre eficácia e transparência. O futuro do TikTok depende dessa equação: sem o algoritmo, dificilmente a operação americana manteria a mesma força cultural e comercial. Com ele, a China teme perder soberania tecnológica.

O papel da China e de Xi Jinping

Para o governo chinês, o TikTok é mais do que uma empresa de tecnologia: é símbolo do sucesso da China no cenário global. Ceder o controle do aplicativo aos americanos significaria abrir mão de um ativo estratégico e reconhecer fragilidade diante de Washington. Por isso, o presidente Xi Jinping resiste em aceitar uma venda total. As negociações apontam para uma participação minoritária da ByteDance, em torno de 20%, mas mantendo influência sobre o algoritmo. Essa posição reflete a postura da China em outras áreas: aceitar compromissos econômicos, mas sem abrir mão da soberania tecnológica. Para Xi, o TikTok é um cartão de visitas internacional. Permitir que ele seja entregue completamente ao controle dos EUA poderia ser visto como derrota política interna e enfraquecimento no tabuleiro geopolítico.

Política, eleições e juventude

Trump não esconde que a questão do TikTok também tem peso eleitoral. O aplicativo é extremamente popular entre jovens americanos, grupo que tende a apoiar mais o Partido Democrata. Um banimento total poderia gerar rejeição, especialmente em um ano em que a polarização política segue intensa. Ao apresentar-se como alguém que protege o app, mas sob controle americano, Trump tenta equilibrar dois públicos: os conservadores que exigem firmeza contra a China e os jovens que querem continuar usando a plataforma. Essa é a narrativa política perfeita: ele aparece como defensor da segurança nacional sem parecer inimigo da cultura digital. O TikTok, portanto, não é apenas uma questão de regulação, mas um elemento central na estratégia de Trump para manter relevância junto a diferentes camadas do eleitorado.

O que pode acontecer até dezembro

O futuro do TikTok nos EUA depende do andamento das negociações. Se o consórcio de empresas americanas realmente assumir o controle, a plataforma continuará operando normalmente, mas sob uma nova estrutura de governança. Oracle deve ser responsável por armazenar dados em território americano, e a ByteDance manteria uma fatia minoritária. Caso o acordo não seja concluído até dezembro, a lei obriga Trump a decidir entre aplicar o banimento ou conceder uma nova prorrogação. Em qualquer cenário, o caso servirá como precedente global: outros países podem adotar medidas semelhantes contra aplicativos estrangeiros. Para usuários, criadores e marcas, a expectativa é grande. Afinal, uma mudança no TikTok não afeta apenas negócios bilionários, mas também a forma como milhões de pessoas se divertem, se informam e se expressam diariamente.

Notas finais

O caso do TikTok mostra como fronteiras entre entretenimento, política e economia estão cada vez mais borradas. Um aplicativo de vídeos curtos tornou-se motivo de disputas diplomáticas entre as duas maiores potências do mundo. Para os EUA, é uma questão de segurança nacional e influência cultural. Para a China, é sobre soberania tecnológica e prestígio internacional. Para Trump, trata-se de espetáculo político e cálculo eleitoral. No meio dessa disputa estão usuários, criadores de conteúdo e empresas que dependem do TikTok como espaço de expressão e negócios. O desfecho dessa novela até dezembro de 2025 dirá muito sobre o futuro da internet global: se aplicativos podem ou não atravessar fronteiras livremente, se governos terão poder para forçar vendas e como política e cultura digital continuarão entrelaçadas.

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